sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Santuário de Santa Luzia




No alto do Monte de Santa Luzia em Viana do Castelo, ergue-se o Templo-Monumento de Santa Luzia dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. Visível a quilómetros de distância, o Templo-Monumento coroa a cidade de Viana do Castelo ou, como os vianenses carinhosamente a apelidam, a Princesa do Lima. Deste local bendito abarca-se um panorama arrebatador, que reúne no olhar do visitante o rio Lima, com o seu bucólico e verdejante vale, e um mar infindo por onde as caravelas vianenses saíram à descoberta de novos mundos. Dali se contempla o negrume das serras, o salpicado das casas e o bucolismo dos campos. O sublime da Natureza alia-se ao engenho humano, fazendo desta estância um dos destinos mais fascinantes do nosso país.

















Foto1 bernavazqueze
Foto2 Maria Artigas

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Rio de Onor: A mítica aldeia raiana (Bragança)



A Aldeia de Rio de Onor está incluída no perímetro do Parque Natural de Montesinho é, sem dúvida, a mais emblemática aldeia da extremidade nordestina do concelho de Bragança. Está delimitada pela vizinha Espanha nos flancos norte e nascente, tendo as congéneres Aveleda e Deilão a confrontar de poente e sul.
Rio de Onor é um caso emblemático, reforçado pela sua posição fronteiriça, com a homónima espanhola, - Rihonor de Castilla. As populações de ambos os lados vivem essencialmente da agricultura e da pastorícia, onde o sistema comunitário de base ainda se mantém nalguns aspetos do quotidiano da população, sob a forma de posse coletiva de alguns bens,- os campos, os moinhos, os rebanhos -, e pelo modo de administração rural, levada a cabo por dois mordomos, designados pelo conselho, assembleia que reúne representantes de todas as famílias, os vizinhos – atualmente em esquema de rotação cíclica, de modo a que todos possam exercer as funções. Em Rio de Onor as suas gentes utilizam um dialeto muito próprio (o rionorês), com memória e orgulho do seu passado e vaidade nas suas tradições.








Fonte:
Fotos: M.Peinado
Texto:cm-braganca

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Lisboa tem um novo "e arrepiante" miradouro na Ponte 25 de Abril







O miradouro "mais arrepiante de Lisboa" tem chão e paredes de vidro e foi instalado no pilar 7 da Ponte 25 de Abril, a uma altura de 80 metros, encontrando-se ao nível do tabuleiro por onde é feita a circulação automóvel. 

















O acesso é feito pela Avenida da Índia. Além do miradouro, foi instalado no pilar 7 um centro interpretativo "Experiência Pilar 7 " que procura informar os visitantes da história e o propósito da Ponte que todos os dias é atravessada por milhares de automóveis. A visita passa ainda por uma sala com espelhos, para dar a ilusão de profundidade do pilar, e por um passadiço com vista para a zona ribeirinha, que dá acesso ao miradouro que levará o visitante até à altura do tabuleiro rodoviário.



Os bilhetes variam entre os 6 e 4 euros (estudantes, seniores ou por pessoa em grupos de 10 ou mais visitantes). Para crianças até aos 5 anos é de graça.


O centro interpretativo e o miradouro funcionam entre as 10h00 e 20h00 de Maio a Setembro, e entre as 10h00 e as 18h00 entre Outubro e Abril.


quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Ruínas de Conímbriga





A antiga cidade romana de Conímbriga é um dos sítios arqueológicos mais ricos de Portugal.





Conimbriga foi habitada entre o séc. IX a.C. e Sécs. VII-VIII, da nossa era.




Quando os Romanos chegaram, na segunda metade do séc. I a.C., Conimbriga era um povoado florescente.

Graças à paz estabelecida na Lusitania operou-se uma rápida romanização da população indígena e Conimbriga tornou-se uma próspera cidade.




Seguindo a profunda crise política e administrativa do Império, Conimbriga sofreu as consequências das invasões bárbaras. Em 465 e em 468 os Suevos capturaram e saquearam parcialmente a cidade, levando a que, paulatinamente, esta fosse abandonada.




Conimbriga corresponde actualmente a uma área consagrada como monumento nacional, definida por decreto em 1910.



Horário



Museu e Ruínas (a partir de 2 de Janeiro de 2011):
Todo o ano, de segunda a domingo, das 10h00 às 19h00.

Museu e Ruínas encerram: 1 de Janeiro,
domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro



Localização



O Sítio arqueológico e o Museu de Conimbriga, situam-se cerca de 15 Km a SW de Coimbra, no centro do país. Tem fáceis acessos através de automóvel (IC3), autocarro desde Coimbra (duas
vezes por dia), táxi (em Condeixa-a-Nova) e a pé desde Condeixa-a--Nova (2,5 Km).





Foto: todos os direitos reservados a: Carole Raddato

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Grutas de Mira de Aire, uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal


As Grutas de Mira de Aire são as maiores grutas turísticas de Portugal e uma das 7 Maravilhas Naturais do pais. A sua extensão atinge já os 11kms, mas apenas 600 metros podem ser visitados turisticamente. Inauguradas em 1974, já receberam mais de 6 milhões de visitantes, incluindo 15% de visitas de estudo nacionais e estrangeiras, de vários escalões de ensino.
As dimensões, beleza e importância ecológica das águas subterrâneas associadas a um polje com inundações periódicas levaram às classificações como Imóvel de Interesse Público (1955) e Sitio RAMSAR (2005).
Está historicamente associada à fundação da Espeleologia Portuguesa, e a complexidade da rede subterrânea atrai permanentemente os espeleólogos que regularmente realizam novas investigações e descobertas.





Pedro Veloso



HORÁRIOS


De Outubro a Março - das 9h30 às 17h30
Abril e Maio - das 9h30 às 18h00
Junho e Setembro - das 9h30 às 19h00
Julho e Agosto - das 9h30 às 20h00

ABERTAS TODOS OS DIAS

Incluindo Fins de semana e Feriados

A bilheteira encerra 30 minutos mais cedo





Fonte original todos os direitos reservados: http://www.grutasmiradaire.com/pt/

Sortelha





Implantada num maciço granítico junto à Serra de Opa, Sortelha é um pequeno povoado que manteve a sua traça medieval



O encanto desta aldeia reside precisamente na sua atmosfera medieval, onde as casas todas construídas em pedra de granito, se alicerçam na rocha e acompanham a topografia do terreno.


O Castelo está classificado como Monumento Nacional, desde 1910. A sua situação geográfica permite-lhe um controlo do vale. É possível que no local existisse um castro pré-romano. Na Idade Média o repovoamento da zona ocorre no século XII com D. Sancho I e em 1228 D. Sancho II outorgou-lhe foral e foi nesta época que terá sido construído o castelo. Corresponde a um castelo roqueiro românico-gótico, com intervenção pontual do manuelino. As muralhas foram construídas tendo por base a técnica de construção que consistia no levantamento de duas paredes fortes e paralelas, que eram seguidamente cheias com pedra grossa e gravilha.

A cidadela fica fora do perímetro amuralhado, a sul deste, com uma torre de menagem, de planta quadrada, no centro do recinto. Exibe apenas uma abertura a sul (portal de arco de volta perfeita), três seteiras e merlões rectangulares. Possui ainda duas portas: a Porta do Castelo e a Porta Falsa. A primeira apresenta balcão mata-cães e, ao lado, as armas reais de D. Manuel I com esferas armilares. Tradicionalmente este balcão é apelidado de Varanda de Pilatos. O perímetro amuralhado da vila apresenta um traçado ovalado irregular. A muralha assenta, em vários locais, directamente no afloramento rochoso e não possui merlões. Apresenta quatro portas que permitiam fazer a ligação com o exterior: Porta da Vila ou Porta do Concelho, Porta Nova, Porta Falsa e outra Porta Falsa junto ao castelo. Existe ainda uma outra torre, a Torre do Facho, de planta quadrada, desprovida de vãos.

Entre as particularidades do castelo destacamos a ausência de merlões nas muralhas, o torreão de planta circular sobre o adarve, portas com arco quebrado, outras de volta perfeita e a "vara" ou "côvado" (medidas padrão) na Porta Nova. Estas antigas medidas medievais, a "vara" e o "côvado", foram aí mandadas colocar pelo rei. Tinham como função servir de marcas de aferição para as feiras que aqui se realizavam.

As tropas napoleónicas passaram por Sortelha e, na sequência dos combates que aqui travaram, dinamitaram parte da muralha do castelo. Tendo essa parte da muralha sido recentemente reconstruída.

Em termos de património religioso edificado encontramos algum que vale a pena ser visitado: Passos da Via Sacra, a Igreja Matriz, a Capela de São Sebastião, a Capela de Santiago e as Ruínas da Igreja da Misericórdia / Igreja de Santa Rita ou São João.

No século XVIII, mais especificamente em 1742, foram edificados Passos da Via Sacra com motivos decorativos de influência barroca: nicho de lintel recto, coroamento com volutas, rosetas, triângulos e lintel saliente, muito semelhante a uma cornija.

O conjunto é constituído por cinco passos, semelhantes entre si, espalhados pela povoação, sempre adossados a paredes: a Capela de São Sebastião, pano de muralha na Porta da Vila, entrada do castelo no Largo do Pelourinho, cabeceira da Igreja Matriz e outro junto à Porta Falsa, na Rua Dá Mesquita.

A Igreja Matriz, dedicada a Nossa Senhora das Neves, fica localizada no Largo da Igreja, dentro do perímetro amuralhado. Inclui, para além da igreja, a torre sineira, um passo da via sacra e algumas sepulturas escavadas na rocha.

Embora, actualmente, o que podemos observar corresponda a uma igreja renascentista, a sua construção poderá datar do século XVI, uma vez que no portal possui a data de "1573". Foi Vigaria do padroado real e Comenda da Ordem de Cristo. Ao longo dos séculos sofreu profundas alterações. Possui uma planta longitudinal, uma única nave, cornija e gárgulas de canhão. O portal principal é caracterizado por arco pleno, pilastras caneladas, capitel de inspiração jónica e esferas armilares. No interior da capela-mor podemos observar um tecto mudéjar. Saliente-se, ainda, o púlpito renascentista, retábulos de estilo renascentista, maneirista, nacional e joanino, um baixo-relevo na fachada principal e a pia baptismal assente sobre três degraus. Na parede lateral da capela-mor existe uma imagem gótica de Nossa Senhora das Neves com o menino ao colo. A cabeça desta imagem foi decepada, segundo diz a lenda, por um soldado napoleónico que se queria certificar se a imagem seria de ouro.
A Capela de São Sebastião, datada do século XVI encontra-se isolada no caminho entre o arrabalde e o núcleo amuralhado, na antiga calçada medieval. Templo de planta longitudinal simples, apresenta na fachada principal um portal em arco pleno, com impostas salientes. As restantes fachadas não apresentam aberturas, à excepção da pequena fresta existente na fachada sul.

No seu interior podemos observar um retábulo ecléctico, em talha pintada e o pavimento e o tecto forrados a madeira.

Na fachada principal encontra-se adossado um passo da Via Sacra e uma alminha.

A Capela de Santiago é um exemplar do século XVI (atribuição conjectural) e apresenta planta longitudinal simples, portal em arco pleno e retábulo composto por fragmentos de talha dourada de influência renascentista: duas colunas salmónicas, decoração vegeta lista e cabeças de anjo.

A Igreja da Misericórdia (Igreja de Santa Rita ou de São João) é uma edificação do século XIV e fica localizada fora do perímetro amuralhado, junto à Porta Nova da Vila, próxima do antigo Hospital da Misericórdia, da Capela de Santiago e de um troço de calçada medieval.

Apresenta uma planta longitudinal, nave única e rectangular. O portal principal é em arco abatido, encimado por duas janelas de lintel recto. O arco triunfal é de volta inteira. Actualmente não possui cobertura. Encontra-se em ruína, mas é possível verificar a base do púlpito decorada com voluta e motivo antropomórfico medieval.

Sabemos que em 1320 foi taxada em 70 libras, como Igreja de São João. A Igreja da Misericórdia foi transferida para este edifício em 1626. A atribuição do nome de Santa Rita a este templo relaciona-se, possivelmente, com a grande devoção da população a esta santa e a existência de uma imagem da mesma num dos altares da igreja.

As habitações do interior das muralhas são tipicamente beirãs, havendo uma distinção funcional entre os dois pisos que as compõem e um balcão ou escada com patamar. O alpendre é raro.



Como chegar:

Quem vem pelo interior Norte, deve seguir pela A25 e depois o IP2. Quem vem pelo Sul, por exemplo em direcção a Castelo Branco, devem seguir pela A23 – direcção Sabugal. Acesso também pela N233.




Posto de turismo da Sortelha:

Largo do Corro 6320-536 – Tel.: 800 262 788 (chamada gratuita) Email: turismo@sabugalmais.com



Todos os direitos reservados:
 Foto: Pedro
Informação: Junta de Freguesia de Sortelha

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Portugal dos Pequenitos - Coimbra






O Portugal dos Pequenitos, inaugurado em 8 de Junho de 1940, é um parque lúdico, pedagógico e turístico, idealizado por Bissaya Barreto e projectado pelo arquitecto Cassiano Branco.

Representa, de forma pormenorizada e numa escala reduzida, uma vasta gama de elemento da Arquitectura e da História de Portugal (Portugal Monumental, Casas Regionais, Países de Língua Oficial Portuguesa, Museus do Traje, da Marinha e do Mobiliário). Este parque temático, localizado em Coimbra é o mais antigo do País e certamente um dos mais antigos do Mundo.

Museu da Barbie
Num gesto de generosidade, Ana Salazar Silva e Ana Sofia Ferreira dos Santos doam ao Portugal dos Pequenitos uma magnífica coleção de mais de 300 bonecas que, doravante, passam a fazer parte integrante do seu património. Do seu acervo material mas, sobretudo, do seu património imaterial, porquanto, através delas e para além delas, se acredita que será sempre possível aprender brincando.

Horário:

De 1 de janeiro a 28/29 de fevereiro e de 16 de outubro a 31 de dezembro: 10h00-17h00
De 1 de março a 31 de maio e de 16 de setembro a 15 de outubro: 10h00-19h00
De 1 de junho a 15 de setembro: 9h00-20h00
Encerrado no dia 25 de Dezembro
Nota: Bilheteiras encerram 30 min. antes do fecho




Fonte:
Foto: https://www.facebook.com/PortugaldosPequenitosOficial/photos/a.546256818739464.1073741825.110065129025304/1076782295686911/?type=1&theater
Informação: http://www.turismodecoimbra.pt/company/portugal-dos-pequenitos/

Sistelo - o pequeno Tibete português






Uma paisagem pincelada de verde onde o ar que se respira purifica o corpo e a alma, Sistelo é tudo isto… e muito mais!


A freguesia situa-se no concelho de Arcos de Valdevez, vizinha do PNPG - Parque Nacional Peneda-Gerês. É famosa pelos seus socalcos - terraços construídos a alturas sucessivas na vertente da montanha, sobrepostos em escadaria e suportados por muros de pedra - que surgem pela necessidade de aumentar a superfície agrícola e de contrariar os declives. Estas estruturas permitiram o desenvolvimento de uma agricultura de subsistência de extrema importância para a sobrevivência das comunidades rurais.


Associados a estas plataformas, construíram-se canais destinados ao transporte de água dos pontos mais altos das montanhas, poços e cursos de água, para os campos. Estes canais, que em alguns casos se estendem por dezenas de quilómetros, denominam-se de regadios e são fundamentais para a subsistência das culturas nos meses de verão.


Apelidado de “o pequeno Tibete português”, em Sistelo o tempo corre mais devagar, produz-se desde gado até artesanato (composto pelas meias redondas e pelos aventais de lã) e respira-se ar puro da serra.


A aldeia tem cerca de 300 habitantes e um cenário marcado por moinhos, espigueiros, caminhos, calçadas, cortelhos, habitações de granito e os socalcos, sendo estes elementos exemplo da forma como as populações, durante séculos, ultrapassaram as difíceis condições orográficas naquele vale encaixado no rio Vez. Para além deste património edificado, com indiscutível valor histórico, cultural e estético, a população de Sistelo é guardiã de conhecimentos, de práticas comunitárias, de histórias e de tradições com grande valor etnográfico












Como Chegar?

Porto: Siga pela A3 em direção a Valença. Saia ao Km 78 em direção aos Arcos de Valdevez, após pagar a portagem siga no IC28 em direção a Arcos de Valdevez. Cerca de 15km depois deixe o IC28 e siga as indicações de Arcos de Valdevez. À entrada da vila de Arcos de Valdevez, siga as indicações para “Sistelo”/”PNPG”/”Mezio”. Siga pela N202-2, seguindo as indicações de Sistelo e cerca de 22 km depois chegará à aldeia. 
A partir de Monção acesso pela EN 304, e quem vai dos Arcos de Valdevez pela EN 101 (direção Monção) apanhar a EN 202-2.
Coordenadas GPS:
41°58'24.08"N
8°22'27.85"O









Todos os direitos reservados a:
 Lux Machina

 Pedro

Pedro

Texto:http://www.aciab.pt/sistelo/index.php/sistelo/a-freguesia-de-sistelo